
O Japão é um dos países com os mais altos índices de suicídio no mundo e, em números absolutos, Aokigahra só perde para a Golden Gate, conhecida como ponte da morte, em São Francisco (EUA)
Nesse lugar macabro alguns profissionais trabalham apenas para buscar corpos de suicidas .
Pelotões de busca, formados por voluntários e bombeiros, se revezam em turnos e sempre acabam encontrando corpos em diferentes estágios de decomposição. Também acham vestígios de máscaras e bonecos pendurados, deixados por pessoas que zombam do lugar ou querem assustar os visitantes.
Há, pelo bosque, entretanto, trapos de roupas de gente que se matou de verdade
Outros colocam bonecos imitando caveiras, também para aterrorizar vistantes incautos
Os cadáveres não estão imunes a animais da área e são encontrados parcialmente devorados pelos bichos Uma espécie de ritual torna o trabalho dos trabalhadores que procuram pelos corpos mais complicado. Assim que os mortos são trazidos para a base onde ficam os responsáveis por recolher os corpos, eles são levados até uma sala. Nesse ambiente, há duas camas – uma para o cadáver e outra para alguém que dormirá no mesmo lugar
Acredita-se que, se o corpo ficar sozinho nessa noite, o yurei vai berrar a noite inteira. Para evitar que isso aconteça, os cata-corpos tiram a sorte no tradicional jan-ken-pon (o nosso joquempô, em seu nome original) para ver quem é que vai dividir o quarto com o defunto
A fama do lugar fez com que a autoridades mudassem a postura. Ao invés enviar gente para buscar os corpos, o governo designa pessoas para ficar alertas ao menor sinal de atividade suspeita e fazer de tudo para evitar o suicídio
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