Ainda segundo a polícia, a prisão de Junior era um desafio e, ao mesmo tempo constrangedor para os agentes policiais, pois a localização do ponto de venda de drogas fica a menos de 100m do Complexo Policial Civil e do 5º BPM de Euclides da Cunha, porém, faltava a confirmação do elemento principal (cocaína), para que a prisão em flagrante por porte ilegal de drogas fosse feita e, assim, o acusado, para se livrar da prisão, alegar que é usuário e não faz tráfico; pois o traficante costuma andar com pequenas quantidades (modalidade de tráfico de drogas conhecido como “formiguinha”), que não tipifica crime por tráfico, de acordo com a Lei.
Discretamente, os agentes policiais civis do Serviço de Investigações (D.I.) da 25ª Coorpin, acompanhavam os passos do acusado, até descobrirem que ele se encontrava na cidade de São Paulo e que chegaria a Euclides da Cunha na noite de segunda-feira (25), em um veículo que faz transporte alternativo de Euclides da Cunha para São Paulo.
Conduzido para a 1ª Delegacia Territorial de Polícia, uma revista foi feita na bagagem e 35 eppendorfs, (embalagem usadas pela indústria farmacêutica, mas que está sendo desviada para traficantes embalar droga), conhecidos popularmente como pinos de embalar cocaína, contendo uma substância em pó supostamente cocaína, foram localizados escondidos em um tênis de cor vermelha.
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