
Segundo a Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização do Estado da Bahia (Seap), a rebelião resultou do desagrado de internos perante a revista que faz parte de um processo periódico de manutenção da ordem e da segurança das unidades.
Os internos que estavam no pátio da unidade, aguardando o fim da revista, agrediram os agentes e policiais militares que davam apoio ao procedimento, de acordo com a secretaria. Os detentos também arremessaram pedras e artefatos na equipe.

Em nota, a Seap lamenta a morte dos presos e informa que já solicitou a realização da perícia por parte do Departamento de Polícia Técnica (DPT). A investigação das mortes ficará sob responsabilidade da Delegacia de Polícia local. Em virtude da destruição das celas, alguns internos serão transferidos e outros remanejados até que seja feita a reforma da unidade. Durante a rebelião, familiares permaneceram do lado do conjunto penal aguardando notícias sobre os presos.
Por conta da violência dos internos, a unidade precisou pedir reforço a Companhia Independente de Policiamento Especializado Mata Atlântica (Caema) para controlar a situação. Durante a rebelião, a Seap também contou com o apoio do 8º Batalhão de Porto Seguro, da 7ª Companhia de Eunápolis, e do 13º Batalhão de Teixeira de Freitas.

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