No último dia 20, o aposentado Carlos Volney de Souza Sampaio, de 66 anos, recebeu uma nota falsa em um saque no caixa eletrônico do Banco do Brasil. O fato ocorreu em um equipamento na Agência Avenida Garibaldi, localizada na via homônima.
Cliente do banco desde 1968 - quando ingressou na instituição por concurso público e se aposentou como superintendente regional -, Carlos Volney identificou a irregularidade, após contagem da quantia de R$ 1,5 mil retirada do terminal nº 5718 71596654.
"Falei com um funcionário de prenome
Geraldo, que confirmou a falsidade e me encaminhou até o caixa para a
troca", contou o cliente. Apesar do reconhecimento, os caixas alegaram
que o procedimento dependia de autorização do gerente do setor, que
estava ausente.
"Eu tinha um compromisso e sugeri que
eles recolhessem a cédula e me fornecessem recibo para que voltasse
outro dia", contou o aposentado, que teve a proposta rejeitada, pois a
ação também dependia do gerente, que, quando chegou à unidade, teria
dito que não poderia resolver a questão.
Em contato com um funcionário de prenome
Lucas, o aposentado disse ter ouvido que a agência não tinha
responsabilidade pelo ocorrido. "Ao contrário do servidor Geraldo,
Lucas foi intransigente, arrogante e, após utilizar o telefone,
informou que o gerente-geral mandou dizer que não podia fazer nada".
Após uma hora e meia na agência, o
aposentado saiu com a nota falsa. "Eles não poderiam deixar que uma
nota falsa fosse levada. É crime. Hoje, fui procurado pelo banco para
saber como queria ser ressarcido. Também recebi ligação do
superintendente regional Wanger Antônio de Alencar Rocha. Mas vou
esperar a orientação do Banco Central", contou o aposentado, que
registrou queixa no site do Banco Central do Brasil com o protocolo:
2015072589.
Resposta
Em nota, o Banco do Brasil informou "que a situação relatada não é comum e irá apurar os fatos".
O aposentado ainda alertou os usuários
sobre o ocorrido. "Os funcionários reconheceram, mas não tiveram
vontade de corrigir o erro. Chegaram ao absurdo de sugerir que ele
retornasse em duas horas", disse o economista Ari Leal, 45 anos, que
testemunhou o caso.
O aposentado alega que, em nome da
carreira que construiu na instituição, abriu mão de acionar o Banco do
Brasil na Justiça. "Conheço e respeito as pessoas que me ligaram, mas
espero que o assunto seja apurado e que uma solução exemplar seja dada
para que o episódio não se repita", contou.
Verificação de cédulas
Real - 1ª família, 1994Observe a marca d’água na área clara à esquerda, as figuras que representam a República ou a Bandeira Nacional, em tons que variam do claro ao escuro;
Observe a imagem latente;
Olhando a nota contra a luz, o símbolo das Armas Nacionais impresso em um lado deve se ajustar exatamente ao do outro lado;
Sinta a textura do papel legítimo, que é menos liso que o papel comum.
Real - 2ª família, 2010
Veja a marca d’água na área clara, as figuras que representam os animais, em tons que variam do claro ao escuro;
Número escondido: com a frente da nota na altura dos olhos, na posição horizontal, em um local com luz, aparece o número indicativo do valor dentro do retângulo no lado direito;
Descubra a faixa holográfica. Sinta o alto-relevo: pelo tato é identificado em algumas área.
Saiba mais: www.bcb.gov.br
http://camacarifatosefotos.com.br
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