sexta-feira, 13 de maio de 2016

Não vou fazer milagres em dois anos, diz Temer

O presidente interino, Michel Temer, afirmou que pretende colocar o país nos trilhos, mas admitiu ser impossível fazer milagres em dois anos, caso o afastamento da presidente Dilma Rousseff seja definitivo. Em entrevista à revista Época, a primeira desde que assumiu, Temer estabeleceu quatro prioridades para seu governo: melhorar a economia, restaurar a relação com o Congresso, equilíbrio na relação entre União e estado, além de mudar a cultura política do país.
“Quero, com a ajuda de todos, botar o país nos trilhos nesses dois anos e sete meses. Quero que, ao deixar a Presidência, olhem para mim e digam ao menos: ‘Esse sujeito arrumou o país’ - disse Temer à revista, sem deixar de lado o tom realista: Não vou fazer milagres em dois anos”, disse.
Assim como em seu primeiro pronunciamento, durante a posse dos novos ministros, na quinta-feira, o presidente interino deixou claro que a economia é a sua maior prioridade. Ele afirmou que tem plena confiança em Henrique Meirelles, ministro da Fazenda, e em sua equipe.
“Eles terão autonomia para fazer os ajustes necessários e transmitir a confiança que perdemos”, afirmou o presidente.
Na entrevista, o peemedebista voltou a falar ainda na relação com o Congresso Nacional como uma de suas prioridades, mas disse achar essa uma tarefa menos complicada, principalmente pelo fato de já ter sido presidente da Câmara.
“Sei bem o quanto é necessário ter diálogo com os parlamentares e manter o respeito pelas ideias diferentes. Não é fortuito que tantas lideranças partidárias estejam comprometidas com o ministério que foi montado”, afirmou o presidente, que citou ainda o equilíbrio na relação entre União, estados e municípios como outra prioridade: Estados e municípios passam a depender da boa vontade do presidente da República para receber recursos, o que acaba passando por uma relação política, e não institucional. A partir da próxima semana, formaremos uma comissão que encontre soluções para recompor o pacto federativo, para que tenhamos uma verdadeira federação”, reforçou
A quarta prioridade do governo de Temer é a mudança da cultura política do país. Segundo ele, há um 'profundo pelas leis e pelas instituições'. “É necessário resgatar o valor desse livro sagrado para a nossa democracia”, disse o presidente, que citou como exemplo a determinação de deixar as fotos da presidente afastada penduradas no Palácio do Planalto. “É preciso ter respeito. Ela está afastada, mas continua presidente. Até que saia em definitivo, caso seja essa a decisão do Senado, deve ter seus direitos como presidente afastada assegurados”.  http://www.bocaonews.com.br/
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